terça-feira, 19 de outubro de 2010

Soneto

Que eu não veja obstáculos na união de corações sinceros
O amor não se turva em águas curvas, nem se curva ante a chuva
Não.
É uma luz constante que a tempestade não altera
É a estrela de toda nau errante, de brilho claro, embora sem matéria
Não é joguete do tempo, embora a carne sofra o peso de sua foice
Se isso for falso e provado também, eu não escrevi, e nunca se amou ninguém
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Releitura do original "Soneto" - William Shakespeare

Um comentário:

Herta disse...

Achei lindo. Mesmo.