"O imprevisto acontece e alguém te encontra.
E te reencontra.
Te reinventa.
Te reencanta.
Te recomeça."
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[Texto: Gabito Nunes; Foto: Ariadne Furtado]
Hoje falaremos do premiado “Memórias de uma Gueixa”, baseado no livro de Arthur Golden, com mesmo nome, e dirigido por Rob Marshall que fez carreira na Broadway, especialmente no elogiado musical "Chicago", o que o levou a ser chamado em 2002 para dirigir a versão cinematográfica do mesmo, com Catherine Zeta-Jones e Renée Zellweger, feito na esteira do renascimento dos filmes do gênero, iniciada por "Moulin Rouge" (2001), de Baz Luhrmann. "Chicago", o filme, seria um sucesso de público (US$ 300 milhões de bilheteria mundial) e crítica (indicado a um recorde de 13 Oscars, levou seis, incluindo melhor filme). Isso colocou Marshall no páreo para dirigir "Gueixa", depois de Steven Spielberg desistir do projeto.
O filme começa nos anos que antecedem à Segunda Guerra Mundial, quando uma criança japonesa chamada Chiyo é vendida pelo seu pai, pescador de uma vila de pescadores, para uma casa de gueixas. Ela ficaria destinada durante os primeiros anos às tarefas domésticas, conforme ditava a tradição. Cresce na dúvida e na esperança de encontrar a família, sem compreender o sentido da vida que agora levava, até que, por obra do destino, conhece acidentalmente um dos homens mais poderosos do Japão, por quem se apaixona imediatamente e, para lhe conseguir chegar, reconsidera o rumo da sua vida para se tornar uma gueixa de sucesso. Chiyo, que passaria a ser conhecida por Sayuri — o seu nome de gueixa — recebe a sua formação de uma das mais conceituadas gueixas do Japão, Mameha, rival de uma outra que vive na sua casa (okyia) e que, desde a sua chegada, lhe tem dificultado a vida.
E assim corre a trama, envolvendo não apenas romance, mas também a tradição de uma das culturas mais surpreendentes até os dias atuais. Fato que o Japão de 1929 e pré-Segunda Guerra Mundial [data em que se passa a história], não é o mesmo dos dias atuais.
O filme foi indicado ao Oscar 2006 (EUA), e venceu nas categorias de melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor figurino, foi indicado também nas categorias de melhor trilha sonora, melhor som e melhor edição de som. Entre outras premiações como o da melhor trilha sonora no Globo de Ouro 2006 (EUA), e indicada ao prêmio na categoria de melhor performance sexy (Zhang Ziyi), do MTV Movie Awards (EUA).
Minha Humilde Opnião
Eu acho o filme sensacional, bem como o livro. De uma trama fascinante, o filme nos remete ao Japão de 1929 de uma forma nunca vista, aos olhos de uma jovem menina japonesa, que logo se tornaria uma das ultimas gueixas da história. Eu diria que a adaptação do livro em filme foi muito boa, não perdendo nada de essencial. Agora já lhe adianto, se você for feminista “extrema” ou coisa do tipo, e não tiver o mínimo de sensibilidade para compreender a beleza do filme e a cultura dos outros povos, não assista, fará um favor a você mesma.
E aqui vai uma dica: NUNCA leiam o livro primeiro, seja qual for. O filme nunca é totalmente fiel a cada palavra do livro [nem poderia], sempre é uma adaptação, salve alguns poucos exemplos que não são. Mas se você ler o livro primeiro, tenderá a ficar comparando, e muito provavelmente não vai gostar. Se você assistir ao filme primeiro, gostará, ficará curioso e vai ler o livro, e amará ambos. No final será duplamente feliz, ao invés de ser unicamente descontente com a adaptação. Mas bem, é uma dica. Você que escolhe.
Opiniões de Outrem
“Para a comunidade cinematográfica japonesa e chinesa, é um absurdo o fato de Marshall ter usado as três atrizes mais conhecidas do cinema chinês atual no papel de japonesas em vez de utilizar a mão-de-obra local. Foi criticado até pelo chinês Chen Kaige (‘Adeus Minha Concubina’), que afirmou que suas conterrâneas não conseguiam captar as expressões faciais exigidas, ‘muito enraizados na cultura japonesa para serem interpretados por estrangeiras’”, é o que nos diz Sérgio Dávila, jornalista do Jornal Folha.
"Fizemos centenas de testes com atrizes em Tóquio e simplesmente não achamos nenhuma boa o suficiente", foi a resposta de Rob Marshall, em entrevista à Folha na época do lançamento do filme, na última semana de novembro, em Nova York. "Al Jolson interpretou um negro no primeiro filme falado da história, 'O Cantor de Jazz'; isso diminuiu seu valor histórico?"
Nota: 10,0
Recomendação: Bem, EU recomendo.
Hoje lembrei de um dos mais brilhantes filmes [sem exageros], que já assisti. Ele se chama “Sociedade dos Poetas Morto” ou, no original, “Dead Poets Societ”.
O filme conta a história de um professor de poesia nada ortodoxo, de nome John Keating, em uma escola preparatória para jovens, a Academia Welton, na qual predominavam valores tradicionais e conservadores. Esses valores traduziam-se em quatro grandes pilares: tradição, honra, disciplina e excelência.
Com o seu talento e sabedoria, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias.
O filme mostra também que em certa altura da vida, as pessoas, em especial os jovens, deveriam opor-se, contestar, gritar e sobretudo ser "livres pensadores", e não deixar que ninguém condicione a sua maneira de pensar, mas também ensina esses mesmos jovens a usarem o bom-senso.
"Sociedade dos Poetas Mortos" foi, em seu ano de lançamento (1989), candidato ao Oscar em várias categorias, levou para casa o prêmio de melhor roteiro (com enorme justiça dado a Tom Schulman) e, para a decepção de muitos (entre os quais me incluo), não foi agraciado como a melhor produção daquela temporada. Uma injustiça irreparável tendo em vista a qualidade do roteiro, a mão sensível do diretor Peter Weir, a atuação de Robin Williams e do jovem elenco que depois ganharia notoriedade em outras produções pelas suas grandes habilidades dramáticas (principalmente Robert Sean Leonard e Ethan Hawke) e a fotografia excepcional com locações muito lindas.
Trecho do Filme:
Ficha Técnica:
Sociedade dos Poetas Mortos
(Deads Poets Society)
País/Ano de produção:- EUA, 1989
Duração/Gênero:- 128 min., drama
Distribuição:- Abril Vídeo
Direção de Peter Weir
Elenco:- Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke e Josh Charles
Minha Humilde Opnião
Não tenho nem palavras pra descrever a beleza, profundidade e poesia desse filme, sem exageros de minha parte. Confesso que começei a assistir o filme com preconceitos, primeiro por ser um filme antigo, depois imaginei ser chato. Diria que nunca estive tão enganado em toda minha vida.
Nos 10 primeiros minutos de filme, já estava totalmente envolvido com a história. Roteiro impecável e ótimas atuações, como já dito antes. Ao assistir você percebe que o filme não tem nada de “velho”, velho são seus preconceitos. Então, o que estão esperando?
Nota: 10,0
Recomendação: Total.
Seguindo o raciocínio, lembrei-me de outro clássico da minha infância, lembram de “Tropas Estelares”?
Pra que não lembra, Tropas Estelares (Starship Troopers no original) é um romance de ficção científica escrito por Robert A. Heinlein, publicado na The Magazine of Fantasy & Science Fiction entre outubro e novembro de 1959. Através de uma narrativa em primeiro pessoa, o enredo de Tropas Estelares conta as aventuras futuristas do soldado Juan "Johnny" Rico, membro da infantaria móvel do exército. Após um ataque à Terra, que causa a destruição de Buenos Aires, ocorre uma guerra contra os Insetos (também chamados Aracnídeos) em seu planeta, Klendathu. A obra é considerada um clássico da literatura. Já foi alvo de adaptações para diversos formatos de mídia, como série de TV, cinema, quadrinhos e anime. "Pode até ser considerado um dos ápices da filmografia de FC com o Horror em seu estado mais puro, associado à violência insana da guerra. Pois não faltam cenas impressionantes de batalhas entre homens e insetos alienígenas, com direito a um enorme volume de sangue jorrado em profusão, com uma infinidade de corpos mutilados, desmembrados, dilacerados e destroçados de uma forma extremamente selvagem, evidenciando a fragilidade dos corpos dos seres humanos, entre carne, sangue, músculos e ossos." Diz Renato Rosatti, colunista do site Boca do Inferno.
Eu achava que tinha parado no primeiro filme, e qual não foi minha surpresa em descobrir que tinha mais 2 filmes? A julgar pelo que lembrava do primeiro, achei que seriam ótimos, por isso baixei todos e assisti. E aqui segue os devidos comentários...
Tropas Estelares
A Federação Espacial precisa de você para uma missão de vida ou morte em Tropas Estelares. Este poderoso thriller de ficção científica do mesmo diretor de "O Vingador do Futuro", apresenta espetaculares efeitos especiais em cenários futurísticos fantásticos. O novo milênio coloca o homem face a face com o inimigo mais mortal de todos, uma raça inteligente de insetos gigantes, capazes de destruir qualquer coisa... até que aparece Johnny Rico, um jovem guerreiro. Enquanto ele treina com a infantaria, sua atraente namorada transforma-se em uma exímia piloto de caça e acaba seduzida por seu instrutor. Um épico de ficção científica com sequências sensacionais de ação que vai fazer você se sentir no meio de uma verdadeira guerra espacial!
Minha Humilde Opnião
O primeiro longa da série é simplesmente muito bom. Efeitos legais, história legal, bem como eu lembrava. Tanto que deu origem mais tarde ao desenho, este muito bom MESMO, superando todos os filmes. Eu diria que a julgar por este, a série teria muito futuro.
Nota: 9,0
Recomendação: Positivo.
Tropas Estelares 2
O melhor grupo de infantaria da federação volta à ação contra a gang de insetos que ameaça pulverizar a raça humana. Nesta seqüência explosiva, os insetos prepararam uma surpresinha para eles. Muita Ação, efeitos de cair o queixo e um desfecho que ninguém imaginou.
Minha Humilde Opnião
Nota: 6,0
Recomendação: Se tiver com tempo sobrando, e não tiver nada melhor, assista.
Tropas Estelares 3
Tropas Estelares 3 detona num combate insano entre humanos e insetos! O Coronel Johnny Rico (Casper Van Dien) está de volta para liderar sua equipe numa missão secreta de resgate de uma tripulação perdida no remoto planeta OM-1. Enfrentando os insetos, tanto novos quanto antigos, a nova "Marauder", uma tecnologia de armas de última geração, pode ser sua única esperança contra um traidor que está operando dentro da própria Federação. Enquanto a Capitã Lola Beck (Jolene Blalock) e o resto da tripulação lutam para sobreviver em condições extremas, começam a perceber que há algo errado, muito errado em OM-1. Desta vez, os insetos possuem uma arma secreta que pode destruir a humanidade.
Minha Humilde Opnião
Nota: 0,0 [Pra ser bonzinho]
Recomendação: Total negativa, se assistir, é por sua conta em risco.
Média Final da Série “Tropas Estelares”: 5,0 [lembrando que isto não inclui o desenho da série, que teria nota 10]